Transforme seu Espaço Externo com Lagos Ornamentais
- henriquemarek
- 21 de ago. de 2024
- 3 min de leitura

Lagos ornamentais são uma maneira sofisticada de enriquecer jardins e áreas externas, proporcionando um ambiente de tranquilidade e uma conexão mais íntima com a natureza. Ao considerar a implementação de um lago ornamental, é crucial escolher o tipo de lago que não apenas se adapta ao espaço disponível, mas que também atende às expectativas em termos de manutenção, estética e ecologia.
Os lagos ornamentais de jardim, por exemplo, devem ser projetados com uma integração perfeita ao paisagismo existente. Para isso, a escolha de plantas aquáticas adequadas é essencial. Plantas como Nymphaea spp. (lírios-d'água) e Pontederia cordata (aguapé) não apenas embelezam o lago, mas também desempenham funções ecológicas importantes, como a oxigenação da água e o controle de nutrientes, o que ajuda a prevenir o crescimento excessivo de algas. A utilização de pedras naturais, como basalto e arenito, não só contribui para a estética, mas também oferece superfícies ideais para a colonização de biofilmes benéficos, fundamentais para a saúde do ecossistema aquático.
Para aqueles que desejam incluir vida aquática em seu lago, a seleção de espécies de peixes deve considerar fatores como o tamanho do lago, a profundidade, a qualidade da água e a dinâmica das espécies escolhidas. As carpas Koi (Cyprinus rubrofuscus) são populares devido à sua longevidade e beleza, mas é necessário um planejamento detalhado em termos de dimensionamento de filtros biológicos e mecânicos. Sistemas como filtros de tambor e leitos fluidizados são recomendados para manter a água cristalina e assegurar a remoção eficiente de detritos sólidos e amônia, substâncias prejudiciais à saúde dos peixes. Além disso, é essencial monitorar parâmetros como pH, dureza da água (GH) e temperatura, especialmente em climas que apresentam variações significativas ao longo do ano.
Lagos naturais, por outro lado, imitam ecossistemas aquáticos autossustentáveis e são ideais para entusiastas que valorizam a biodiversidade e a sustentabilidade. Esses lagos dependem da interação entre plantas, microorganismos e fauna para manter o equilíbrio ecológico, sem a necessidade de adição de produtos químicos. A implementação de zonas de filtragem natural, como áreas com plantas macrófitas submersas e flutuantes, é crucial para a remoção de nutrientes e para a estabilização biológica da água. A circulação da água deve ser planejada para garantir que não haja estagnação, prevenindo assim problemas como a proliferação de algas e odores desagradáveis.
A adição de uma cascata ou fonte a um lago ornamental não é apenas um elemento estético, mas também funcional. O movimento contínuo da água ajuda na oxigenação, essencial para a respiração dos peixes e a atividade das bactérias nitrificantes nos filtros biológicos. Cascatas construídas com pedras naturais, como granito ou ardósia, também ajudam a criar microhabitats para invertebrados aquáticos, contribuindo para a complexidade do ecossistema.
Para quem aprecia o charme noturno dos lagos ornamentais, a iluminação subaquática oferece uma oportunidade única de destacar aspectos específicos do design aquático. Luzes LED submersíveis de espectro ajustável permitem realçar as cores dos peixes e plantas, além de criar um efeito visual deslumbrante. É importante considerar a disposição estratégica das luzes para evitar ofuscamento e garantir uma iluminação uniforme. Além disso, as luminárias devem ser resistentes à água e à corrosão, preferencialmente com certificações IP68, para garantir durabilidade e segurança.
Até mesmo em espaços menores, é possível criar lagos ornamentais que agregam valor e beleza ao ambiente. Para otimizar o uso do espaço, técnicas de aquapaisagismo podem ser empregadas, combinando hardscape (elementos não vivos, como pedras e troncos) e softscape (plantas e elementos vivos) de maneira harmoniosa. Sistemas de filtragem compactos, como filtros de pressão UV integrados, são ideais para manter a qualidade da água em áreas limitadas. A escolha de plantas e peixes deve ser feita com base na compatibilidade e nas exigências específicas de cada espécie, garantindo um ambiente equilibrado e sustentável.
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